sistema interligado nacional

O que é SIN? Entenda como funciona na prática o Sistema Interligado Nacional!

Imagine um país com mais de 200 milhões de pessoas, como o Brasil, composto por milhares de pontos de energia, indo desde o chuveiro até a cozinha nas residências ou a iluminação pública. Imaginou? Pois é! Por trás de tudo isso existe um sistema fundamental, mas, muitas vezes, invisível: o SIN (Sistema Interligado Nacional).

Ele é a infraestrutura de produção de transmissão de energia para todo o país, mas que abrange mais alguns pontos importantes no dia a dia. Pensando nisso, preparamos um artigo com as principais informações sobre o que é o SIN e como ele funciona. Veja!

O que é SIN (Sistema Interligado Nacional)?

Como falamos, o SIN (Sistema Interligado Nacional) representa a infraestrutura de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil. Alimentado por usinas de grande porte, o sistema se divide em quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte.

Todo esse complexo é gerenciado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sob a fiscalização e a regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O SIN surgiu como resposta à necessidade de descentralizar a geração, a transmissão e a distribuição de energia no país, que, até os anos 90, era controlada por estatais. 

Para entender a origem do SIN, basta saber que a sua criação foi autorizada pela resolução 351/98, permitindo que o ONS assumisse as atividades de coordenação e controle da operação de geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados.

O SIN garante o fornecimento de energia elétrica para a população, para as empresas e para os serviços públicos. Ele também contribui para a segurança energética do país, porque permite a diversificação das fontes de geração de energia e a integração dos sistemas regionais.

Qual é a composição do Sistema Interligado Nacional?

O Sistema Interligado Nacional tem usinas hidrelétricas distribuídas em 16 bacias hidrográficas espalhadas por diferentes regiões do Brasil. Além disso, nos últimos anos, houve o crescimento da instalação de usinas eólicas, especialmente no Nordeste e no Sul para atender à demanda do mercado.

Já as usinas térmicas são estrategicamente posicionadas próximas aos principais centros de carga e desempenham um papel crucial no funcionamento do SIN, garantindo a diversidade de fontes e a estabilidade no fornecimento de energia elétrica. 

Mas, como toda essa energia chega aos lares brasileiros? Bom, o SIN possui uma extensa malha de transmissão de eletricidade que realiza a transferência de energia entre diferentes subsistemas. Esses sistemas integram diversas fontes de produção de energia, viabilizando o abastecimento do mercado consumidor.

Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e do Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. 

Veja, abaixo, a composição do sistema, segundo o ONS!

  • Hidrelétrica: 49,6%;
  • Eólica: 13,5%;
  • MMGD (micro e minigeração distribuída): 12,5%;
  • Termelétrica: 7,9%;
  • Biomassa: 7,1%;
  • Energia Solar: 5,5%;
  • Termelétrica óleo + diesel: 1,6%;
  • Termelétrica Carvão: 1,4%;
  • Nucelar: 0,9%;
  • Outras fontes: 0,1%.

Como o Sistema Interligado Nacional (SIN) opera na prática?

A energia que chega até a sua casa, em um bairro tranquilo de Patos de Minas–MG, por exemplo, pode ter vindo de um parque eólico lá no Nordeste. Isso acontece porque o SIN transporta essa eletricidade das usinas por um monte de fios e transformadores espalhados pelo Brasil afora. 

Essa energia, então, chega até você através dessas redes de distribuição, levando eletricidade para residências, indústrias, hospitais, comércios, escolas, etc. A energia pode ser gerada por fontes renováveis, como a força das águas, dos ventos, da energia solar e da biomassa. 

Também é possível obtê-la por fontes não renováveis, mas, infelizmente, elas têm impactos ambientais significativos e são mais limitadas em termos de recursos.

Contudo, apesar desse grande sistema, o Brasil ainda precisa importar energia de outros países, como Argentina, Paraguai, Uruguai e até da Venezuela, lá em Roraima. Isso acontece quando a chuva não é suficiente, já que é utilizado muito a energia de hidrelétricas. Então, é assim que o SIN “se vira” para manter as luzes acesas por aqui.

Vantagens e desvantagens do SIN

A interligação entre os subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) é chave para ajustar a distribuição de energia, conforme as chuvas no Brasil. Dada a vastidão do país, os períodos chuvosos, cruciais para abastecer os reservatórios das hidrelétricas, mudam dependendo da região. 

Essa flexibilidade do SIN possibilita a otimização da geração de energia, usando as fontes mais eficientes, segundo o momento.

Apesar de sua robustez, esse sistema ainda enfrenta vulnerabilidades, como ficou claro em agosto de 2023. Nessa ocasião, de acordo com o G1, um problema no SIN resultou em falta de luz em 25 estados e no Distrito Federal por horas. Isso destaca desafios importantes relacionados à confiabilidade.

Onde entra o mercado livre de energia nessa história?

As usinas hidrelétricas são a principal fonte de energia do Brasil. Quando há chuvas abundantes, as hidrelétricas geram mais energia e os custos de geração são menores. Já em períodos de seca, a geração hidrelétrica diminui e é necessário usar usinas termelétricas sendo mais caras.

As bandeiras tarifárias, acionadas quando há falta de chuvas, são um reflexo das condições de geração de energia no SIN. Dessa forma, o mercado livre de energia entra em ação quando oferece, por exemplo, a energia solar por assinatura, popularmente conhecido por crédito de energia solar. 

Essa modalidade age basicamente com a produção de energia solar nas fazendas solares e distribuição da energia por meio da rede elétrica local, deixando com que o consumidor escolha uma fonte de energia limpa e renovável, mas não precise arcar com taxas, obras ou investimentos.

No Brasil, a Órigo é pioneira nessa alternativa e ainda oferece diversos benefícios como o Clube Órigo, um sistema de pontuação em que você indica pessoas para adquirir o crédito e pode acumular pontos que ZEREM A SUA FATURA!

Agora que você já sabe tudo sobre o SIN e uma alternativa do mercado livre de energia, que tal ter na sua residência ou empresa? Peça agora

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