Economizar energia deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade na casa de…
15 de janeiro de 2020
A conta de luz aparece mensalmente no orçamento de todos os brasileiros, mas você já parou para pensar sobre como esse valor é calculado? Além de descobrir para onde vai seu dinheiro, entender como essa conta é feita pode te ajudar na hora de perceber erros e injustiças no valor final.
Antes de tudo, é importante entender algumas unidades de medida que são utilizadas na sua conta:
Uma das maiores diferenças entre kW e kWh é que um deles, o kW (se diz Quilowatt), é uma medida de Potência e o outro, o kWh (se diz quilowatt-hora), é uma medida de consumo de energia. Veja:
O W significa Watts. É a unidade de potência do Sistema Internacional de Unidades (SI) e equivale a um joule por segundo. Você muito provavelmente não verá essa informação em sua conta de luz, porém ela é a base para as próximas unidades que você verá:
O W significa Quilowatt. É múltiplo do watt (w), equivalente a mil watts ou 10³. Você verá essa informação na embalagem de vários produtos elétricos (liquidificador, batedeira, geladeira…) que você comprar, pois ela é uma medida de energia (não potência, como o W) deste equipamento.
O W significa Quilowatt-hora. É a forma de medir o consumo por hora de uma casa, indústria e/ou equipamento. É com essa unidade que você poderá saber o consumo de luz mensal de sua residência ou fazer o cálculo do consumo mensal de um equipamento.
O preço da sua conta de luz nada mais é que a tarifa final multiplicada pelo consumo mensal de energia calculado em kWh (Quilowatt-hora). Entenda um pouco mais sobre esses fatores:
É o valor cobrado pelos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia. Cada estado pode estabelecer sua própria tarifa. E, dependendo da região da cidade e do tipo de moradia, esse valor também será diferente.
É a soma da tarifa fixa com os impostos incidentes, como o ICMS e PIS/COFINS.
Toda casa tem um medidor que indica quanta energia foi consumida durante um período de tempo. O consumo mensal é calculado pela diferença entre a leitura do mês atual e a leitura do mês anterior.
É calculado fazendo a multiplicação da tarifa final pelo consumo mensal de energia (em kWh).
Na sua casa, você pode descobrir quanto cada aparelho consome com uma conta simples onde vamos calcular o consumo de energia de cada equipamento.
Para fazer isso, basta multiplicar a potência em kW (Quilowatt), geralmente indicada na embalagem ou estampada no produto, pela quantidade de horas por dia que ele passa ligado.
E se quiser saber o consumo mensal, basta multiplicar o valor que você encontrou anteriormente pelo número de dias do mês (28, 29, 30 ou 31), como nos exemplos a seguir:
O Sistema de Bandeiras Tarifárias foi implantado no Brasil em 2015 e, desde então, ele influencia diretamente no preço final na conta de luz. As bandeiras são definidas de acordo com as condições de geração de eletricidade do mês.
Como uma grande parte da energia do Brasil é gerada em usinas hidrelétricas, a produção de energia depende da quantidade de água disponível nos reservatórios.
Nos meses em que o nível dessa reserva diminui, usinas termelétricas são acionadas para poupar água. Entretanto, o custo para produzir energia nessas usinas é maior, já que são movidas a gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por isso, nessas ocasiões a conta de luz passa a ter alguns acréscimos.
Mentira. As indústrias costumam usar tensão 220v para economizar na hora de produzir cabos e fios, já que quanto maior a tensão, menor é o fluxo de corrente elétrica e, portanto, mais finos serão esses cabos.
Não há diferença significativa no consumo de energia entre um aparelho 220v e 127v. Mas fique ligado: ligar um aparelho 127v em uma tomada 220v, pode prejudicar o funcionamento e até queimar o equipamento.
Verdade. A longo prazo, as lâmpadas de LED são bem mais vantajosas. Apesar de as fluorescentes custarem menos, elas queimam mais rápido.
Mentira. Apesar de o consumo reduzir significativamente, ele não fica nulo. Um levantamento recente revelou que desligar aparelhos, como TV e vídeo-games quando não estão sendo utilizados pode gerar uma economia de aproximadamente R$142,00 ao ano.
Mentira. Como o gasto de energia do ferro de passar é causado pelo aquecimento do aparelho, passar todas as roupas de uma vez acaba sendo mais econômico do que passá-las aos poucos.
Verdade. Para que o eletrodoméstico consiga transferir o calor do lado de dentro para o lado de fora, as grades da parte de trás do refrigerador precisam estar livres.
Se houver um obstáculo, fica mais difícil dissipar o ar quente e mais energia é necessária. Por isso, pendurar roupas úmidas na parte de trás da geladeira causa aumento do consumo de energia e a sobrecarga.