retomada verde

Retomada verde como virada de conscientização

À medida que mudanças acontecem pelo mundo – grande parte aceleradas pela pandemia de Coronavírus – debates sobre a preservação do planeta, desenvolvimento sustentável , economia e retomada verde ganham cada vez mais espaço. Afinal, se há uma palavra que pode definir os últimos meses, ela é transformação, não é mesmo?

E quando pensamos nesse cenário, o que almejamos é que essa transformação reflita em uma mudança também positiva para as indústrias e a sociedade com um todo. E é pensando nisso que a retomada verde pode ajudar!

O movimento que propõe retomar as atividades econômicas pós-covid-19 de maneira mais sustentável em todas as áreas, destaca questões, como reduções das emissões de gases poluentes, diminuição do desmatamento, incentivo à economia circular, bioeconomia, uso consciente da água, saneamento e uso de energia limpa e renovável

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Energia renovável em expansão

Por isso, a ideia de uma retomada verde vai ao encontro do movimento de busca por energias renováveis no Brasil, que segue em expansão nos últimos anos. Segundo o relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas Para Meio Ambiente (Pnuma), em parceria com a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), as matrizes de energia limpa ultrapassaram o crescimento de fontes fósseis com 7,6% ao adicionar 176 gigawatts na capacidade global de geração, em 2019. O que é muito bom!

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Para Tatiana Fischer, Gerente de Comunicação & Sustentabilidade da Órigo Energia, essa é uma informação que anima o setor e mostra possibilidades para uma virada de mindset.

“Os danos causados ao planeta aumentam ano após ano, na mesma proporção que os debates em encontros mundiais sobre alterações climáticas se acaloram. Obviamente não podemos radicalizar e restringir liberdades para recuperar o planeta às medidas adotadas atualmente, mas precisamos, urgentemente, adotar um novo comportamento para que ações sustentáveis possam equilibrar os efeitos negativos”, pontua.

Outro ponto positivo é que o período de quarentena também tem feito a sociedade pensar mais sobre essas questões, assim como a rotina de trabalho e as relações humanas. Por isso, neste momento, em que muitas empresas estão retornando as atividades, buscar formas de abranger esse comportamento de prevenção e incentivar uma economia “mais verde”, pode ser mais impactante do que nunca. 

Ainda de acordo com Tatiana, entre as empresas que já estão “movendo seus modelos de negócios para se adequar a este novo tempo, perde quem não inserir um viés de preocupação com o meio ambiente”. E questiona: “para o caso das elétricas, especificamente, como vamos gerar energia em larga escala e reduzir custos para todos da cadeia e, mais do que isso, como diminuir os impactos ambientais?”

Como fazer essa virada de conscientização?

A conscientização precisa ser construída gradualmente, e é um trabalho de consistência que, para ser efetiva, e gerar impactos positivos, necessita ser abordada com frequência. Quando falamos de energia renovável não é diferente.

“Ainda há muito espaço para o crescimento desta opção renovável no país mas, para isso, as pessoas precisam conhecer a existência do formato. Há muito a se dizer sobre o tema, trazendo esta opção de consumo de energia renovável para a realidade do cidadão brasileiro”, comenta Fischer.

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Então, para que essa virada aconteça em grande escala, tanto nas indústrias, quanto na sociedade, o melhor momento para começar é o presente. Se pensarmos em como colocar ações em prática agora, nosso futuro será mais sustentável, inovador e promissor.

“Não existe um momento mais propício do que vivemos para colocar isso em prática de forma definitiva. À medida que regressamos à normalidade, como a própria ONU arma, teremos a oportunidade de iniciar essa recuperação econômica de uma forma melhor e mais sustentável. Chegou a hora de colocarmos a sustentabilidade como destaque em nossa nova rotina”, conclui Fischer.

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