Preço da energia elétrica no brasil cresceu 56% em 3 anos

Todo mundo teve a real percepção de que os preços de muitos produtos e serviços aumentaram demais nos últimos 3 anos.

Atividades simples como sair pra almoçar num restaurante, fazer as compras no mercado ou assistir um filme no cinema ficaram incrivelmente mais caras. A resposta está no preço da energia elétrica que disparou.

De 2014 a 2017, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia elétrica residencial teve um aumento de 56.1%, o que corresponde a uma média de 18.7% ao ano. Já o aumento na energia elétrica comercial foi de 61.4%. Esses aumentos aconteceram, principalmente, por três motivos:

  1. Necessidade de utilizar outras fontes de energias, como as termelétricas que são mais caras e poluentes, por conta de períodos de seca.
  2. Alta carga tributária que incide no valor da energia elétrica.
  3. Estratégias políticas de contenção de repasses à população em períodos pré-eleitorais.

Por falar em tributação, essa é uma das principais barreiras para a diminuição do valor das tarifas de energia elétrica no Brasil. Os impostos que são aplicados durante toda a cadeia de energia, desde a geração lá na usina até a distribuição em sua casa, chegam a 44.5%.

Ou seja, quase metade do que você paga na sua conta de energia vai para o governo em forma de impostos municipais, estaduais e federais, como o PIS/Cofins, o ICMS e a Contribuição para Iluminação Pública.

Para se ter uma base de comparação, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), os impostos que são aplicados à energia elétrica no Japão chegam a 9%.

Quais alternativas eu tenho?

Alta carga tributária somada aos aumentos no preço da energia impactam toda a cadeia produtiva brasileira, desde pequenos comerciantes até grandes indústrias. Uma forma de minimizar esses impactos é você buscar outras fontes de energia, preferencialmente mais econômicas e que não agridam o meio ambiente, como a energia solar.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), atualmente o setor de energia solar cresce a uma taxa de 300% ao ano e, até o final de 2017, a estimativa de investimentos chegou a R$4.5 bilhões.

Fontes: Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), 2017, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), 2017, e Nexo Jornal, 2017.

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