Uma imagem panorâmica de uma usina termoelétrica a carvão

O que são mudanças climáticas?

Quando falamos em mudanças climáticas, o que vem a sua mente? Sem dúvida, o assunto é complexo e possui muitas possibilidades de abordagem. Com o funcionamento das indústrias e o desenvolvimento das nações, são utilizadas fontes de energia diversas para que as operações de cada setor se mantenham ativas. 

Um exemplo são os derivados de petróleo como gasolina e diesel, utilizados em meios de transporte, produtos e uma diversidade de outros setores econômicos. Por esse e tantos outros motivos, as mudanças climáticas estão se acelerando ao longo dos anos.

O que são mudanças climáticas?

São alterações no padrão do comportamento meteorológico comum de uma determinada área. Seus efeitos demoram milhares de anos para aparecer, mas, na maioria das vezes, são irreversíveis. O aquecimento global, as variações no ecossistema, o derretimento das geleiras e a precipitação climática global são algumas das mudanças mais recorrentes que atingem a sociedade. 

A Terra já passou por diversas mudanças climáticas. Um dos maiores exemplos foi a Era Glacial, vivida há 60 milhões de anos na chamada Era Cenozóica e que virou até tema para a animação “Era do Gelo”. De fato, o nosso planeta passa por mudanças climáticas naturais, mas, após o avanço tecnológico da Revolução Industrial, a sociedade acelerou os processos de produção e exploração dos recursos naturais, levando a um alto consumo de combustíveis fósseis, em razão de seu custo-benefício na época.

O que demoramos para compreender e, pesquisadores de diversos países trouxeram à tona, é que essa prática desenfreada e a alta emissão de dióxido de carbono (CO2), impactam de forma negativa o processo de mudanças climáticas, resultando em problemáticas como o efeito estufa.

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Consequências das mudanças climáticas

As alterações climáticas podem gerar diversas consequências, desde imediatas, como alagamentos e secas cada vez mais severas, a consequências de longo prazo, como o degelo polar e a mudança no nível dos oceanos.

Da mesma forma, as mudanças climáticas provocam o surgimento de novos eventos meteorológicos, como o El Niño, causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, consequência do efeito estufa.

Os danos causados pelo aquecimento dos mares também são sentidos pela vida marinha. Como exemplo, temos a mudança de temperatura do oceano, responsável pelo branqueamento dos corais, colocando em jogo toda a biodiversidade que depende desse ecossistema.

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Mudanças climáticas no setor de energia e conta de luz 

Desde que a eletricidade foi descoberta pelo homem, o consumo de energia é uma das principais necessidades do ser humano. Por mais essencial que seja sua utilização, é comum, todos os anos, as contas de luz passarem por reajustes que, muitas vezes, passam a cobrar valores mais elevados. 

De modo geral, isso não acontece por conta das mudanças climáticas, mas pode ter influência em alguns casos. Se um país apresenta um cenário menos favorável para a geração da energia, o custo de produção pode subir e a conta para o consumidor também é alterada. 

Por exemplo, com as mudanças no clima, a recomposição dos reservatórios também mudou. Tanto pelo menor volume de chuvas, como pelo aumento de temperaturas e o aquecimento global. Com os reservatórios das usinas hidrelétricas — que ainda são as mais utilizadas no Brasil — em níveis baixos, o preço da energia sobe. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reajusta e sinaliza isso com a bandeira tarifária amarela ou vermelha. 

O que as autoridades fazem para melhorar a situação?

Os impactos da atividade humana no planeta e nas mudanças climáticas é uma das pautas em evidência nas últimas décadas. Um dos maiores responsáveis pelo estudo é o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. De acordo com o relatório, os eventos climáticos que aconteciam a cada século passaram a ocorrer, em média, a cada dois anos. A subida do nível dos oceanos e o derretimento das geleiras, alcançou o dobro do que era no século XX.

Vale lembrar que, em 1997, foi assinado o Tratado de Kyoto, o primeiro documento oficial com metas para a diminuição da poluição na atmosfera. Mais tarde, em 2015, no Acordo de Paris, mais de 147 países, incluindo o Brasil, comprometeram-se a adotar medidas para diminuir a emissão dos gases nocivos à atmosfera. Ambos fazem a diferença na busca pela diminuição das problemáticas climáticas nos dias atuais.

Nos últimos anos, algumas conquistas foram alcançadas. A Conferência das Partes (COP), uma reunião anual com a intenção de discutir estratégias de enfrentamento global contra a aceleração do aquecimento global, é um exemplo disso. Em sua última edição, sediada em Madri em 2019, a COP 25 discutiu a possibilidade de maior rigidez nas metas e a necessidade de as nações levarem a sério a questão. Isso porque, em 2018, a concentração de gases do efeito estufa alcançou números alarmantes.

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Como resolvemos o problema? 

Não existe uma resposta simples para essa questão. Podemos adotar novos comportamentos e cada um fazer a sua parte. Só assim, efetivamente, colaboramos para uma mudança nesse cenário. Por isso, quanto mais a sociedade se conscientizar sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, maiores são as chances de ações individuais alcançarem mais pessoas.

Algumas ações contra a mudança global do clima têm sido cogitadas. Sem dúvida o maior exemplo, é a Agenda 2030. O plano adotado por diversas nações indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas com este objetivo.

Entre um dos maiores desafios encontrados, o ODS 7 é justamente sobre a acessibilidade à energia, mas não somente isso: existe a preocupação em conseguir alinhar o acesso a uma fonte de energia que não cause impactos ao meio ambiente.

É aí que entra a energia solar! Uma fonte de energia limpa, de fonte renovável. Apostar em programas de fontes renováveis, como parques eólicos e fazendas solares é uma das soluções mais efetivas a longo prazo, tanto para o planeta como para as reduções no valor da conta de luz. Conscientizar a população, para que cada vez mais essas fontes sejam conhecidas, difundidas e utilizadas, é uma necessidade imediata.

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