Fujisawa: o futuro no presente

Você sabe como funciona uma smart city? A urbanização foi um processo essencial para o desenvolvimento de diversas tecnologias que desenvolveram o estilo de vida que conhecemos hoje. Entretanto, o crescimento rápido e desordenado das cidades desencadeou problemas nos mais diversos âmbitos, inclusive do ponto de vista ambiental. Por isso, cada vez mais se fala em cidades inteligentes, ou smart cities, que otimizam a utilização de recursos por meio da tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Isso tudo sem deixar de lado nem o crescimento econômico nem a sustentabilidade. 

Baseado nesse conceito, a Panasonic construiu uma cidade chamada Fujisawa Sustainable Smart Town, ou apenas Fujisawa SST. Ela fica no Japão, a apenas 50 km de Tóquio e funciona integralmente de maneira inteligente, consumindo poucos recursos naturais não renováveis. 

Um dos pontos chave para essa redução é o tipo de energia gerada e a forma como é consumida. Lá, todas as casas contam com painéis solares, e por isso produzem toda a energia que consomem. As residências também contam com aparatos que medem a mapeiam o consumo elétrico. Dessa forma, os moradores conseguem acompanhar em tempo real toda a energia gerada, consumida e armazenada. Essa tecnologia também permite saber quais equipamentos consomem mais energia, e dessa maneira ajuda a utilizá-los de uma maneira mais racional. Os moradores que consomem menos energia ganham uma espécie de desconto no financiamento da casa. 

Além disso, o uso de carros movidos a gasolina é desestimulado. A mobilidade da cidade é baseada no uso compartilhado de veículos sustentáveis. Por toda a extensão da cidade estão espalhados “smart spots”, pontos específicos onde os moradores podem alugar bicicletas, scooters e carros elétricos, o que diminui a necessidade de os moradores terem um veículo particular, por exemplo. 

Aliando essas medidas à outras soluções tecnológicas utilizadas na arquitetura das casas e na infraestrutura da cidade como um todo, a cidade busca reduzir em 70% a emissão de gás carbônico, um dos responsáveis pelo aquecimento global, e economizar 30% no consumo de água. 

Apesar de Fujisawa ser um ótimo exemplo de smart city, para fazer parte desse grupo não é necessário que a cidade seja necessariamente planejada desta maneira. De acordo com o Cities in Motion Index, o nível de inteligência de uma cidade pode ser medido de acordo com 9 variáveis: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte. Por isso, para que uma cidade já existente seja considerada uma smart city, basta que seus governos reavaliem processos como a coleta de lixo e gestão de resíduos ou mobilidade urbana, por exemplo. 

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