O crescimento e a procura por fontes de energia renováveis, em 2024, demonstra um novo perfil de consumidor e um cenário promissor para empresas do segmento.
A economia compartilhada é um modelo de negócio recente, e que foi adotado por diversas empresas pelo mundo, gerando o compartilhamento de serviços qualitativos. O formato visa ao uso racional de recursos, podendo alcançar diversos objetivos como a sustentabilidade, a transformação social e reduzindo o impacto ambiental.
Podendo impulsionar diferentes modalidades de negócios, o conceito foi adotado por empresas como a Netflix, Airbnb, Uber, entre outras que usufruem da participação de usuários em um só serviço, tornando-se único em seu segmento. Dentro desse conceito, está a energia solar compartilhada e energia por assinatura.
Energia solar e a economia compartilhada
A Geração Distribuída (GD) é o nome que se dá para a energia elétrica gerada em instalações de painéis fotovoltaicos na casa ou no comércio dos consumidores, que tem como objetivo compartilhar a energia solar adquirida na rede de distribuição. Em junho de 2024, a energia gerada em sistemas fotovoltaicos próprios ultrapassou 39 gigawatts (GW) de potência instalada em operação no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Em 2015, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) criou, decorrente da Resolução 687/2015, a geração compartilhada. Possibilitando o surgimento de empresas no segmento da energia solar por assinatura. Antes, o acesso à energia solar no Brasil estava restrito a uma parcela pequena da população, podendo alcançar o investimento inicial de até R$ 10 mil. Ou seja, transformar a energia solar em algo democrático parecia longe de acontecer.
Com a criação da energia compartilhada, o cenário não apenas mudou, mas tornou real a democratização do acesso à energia solar. Trazendo consigo a inovação, o custo zero em instalação e manutenção, e a oportunidade de consumir energia de modo sustentável e mais consciente. Por isso, a geração compartilhada de energia solar tornou-se a melhor opção para quem se preocupa com o meio ambiente.
Foi nesse cenário que, em 2017, a Órigo trouxe ao Brasil um modelo único de geração compartilhada, junto à primeira fazenda solar construída no município de João Pinheiro (MG). Somando o conceito de economia compartilhada à geração distribuída, era uma questão de tempo até o serviço de assinatura tornar possível não apenas o acesso à energia solar, mas também a construção de um cenário sustentável, concebendo assim, consumidores preocupados com o impacto ambiental no seu consumo de energia elétrica.
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Crescimento acelerado
Existem fatores determinantes no crescimento e na procura por energia por assinatura no Brasil. Por exemplo:
Instalação
Sendo uma das principais preocupações, a instalação de um sistema próprio de energia solar fotovoltaica, além de gerar um alto custo devido às obras e às manutenções das placas solares, torna o serviço inacessível para grande parte da população.
Consumo consciente
Segundo o estudo “Vida Saudável e Sustentável 2021”, publicado pelo Instituto Akatu em parceria com a consultoria GlebeScan, 77% dos brasileiros relataram que, nem sempre, o que é bom para uma pessoa é bom para o meio ambiente, e 86% do povo brasileiro acredita no poder de mudança relacionado ao seu impacto ambiental. Resumidamente, o brasileiro está mais preocupado do que nunca com seu consumo como um todo.
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Economia e crise hídrica
A crise hídrica de 2021, considerada a pior em mais de 91 anos, aumentou em 6,78% a tarifa média de energia, impactando diretamente o bolso dos consumidores. Hoje, a cada 100 kWh consumidos, você paga R$ 14,20. Atingindo todo o setor energético brasileiro, a crise hídrica também ocasionou o surgimento de uma bandeira tarifária, a de “Escassez Hídrica”. Com esse crescimento repentino, a demanda por outras fontes de energia elétrica cresceu, consolidando assim um novo cenário mediante a popularização da energia solar no Brasil.
Benefícios, sustentabilidade e crescimento da energia solar por assinatura
Além dos benefícios citados, como o custo zero de manutenção e de instalação, a economia garantida no valor final da sua fatura de energia elétrica é o que desperta o interesse da população, principalmente diante dos valores inflacionados causados pela crise energética de 2021.
Reduzindo mais de 17,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono, como aponta o infográfico da Absolar e gerando mais de 365 mil novos empregos, a energia solar, compartilhada e por assinatura, também impacta diretamente setores como a economia e a redução impacto industrial no meio ambiente.
Hoje, a geração própria de energia solar conta com 2,2 milhões de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo país e 3,2 milhões de unidades consumidoras. A energia solar residencial lidera em potência instalada, com 12 GW, seguida pela comercial (7,2 GW), rural (3,7 GW) e industrial (1,8 GW). Minas Gerais (3,3 GW), São Paulo (3,3 GW) e Rio Grande do Sul (2,5 GW) lideram o ranking estadual de Geração Distribuída.
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