Economizar energia deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade na casa de…
13 de fevereiro de 2023
Inventado em 1990, o famoso Campo Minado foi um dos primeiros jogos de computador. O tabuleiro virtual escondia armadilhas e os jogadores tinham que desarmar um campo de minas clicando em quadradinhos: se clicasse onde havia uma bomba escondida, o jogo acabava.
Mais de 30 anos se passaram, a internet revolucionou a nossa relação com computadores e expandiu as nossas conexões com os smartphones. Ainda assim, navegar pela internet e pelas redes sociais parece simular a mesma experiência do Campo Minado.
Precisamos estar 100% vigilantes com nossos cliques, já que somos bombardeados por anúncios e mensagens que podem ser armadilhas montadas para nos dar golpes financeiros.
Talvez você já tenha passado por isso, ou conheça alguém que já. Então você sabe: clicar no lugar errado pode cobrar um preço muito alto.
Estamos cada vez mais conectados, resolvendo tarefas, fazendo transações financeiras e tomando decisões importantes pela internet. Conhecer os maiores perigos virtuais e ter alguns cuidados extras é um bom caminho para navegar pela internet sem correr tantos riscos.
Já faz tempo que as tentativas de fraudes na internet estão espalhadas por aí. De uns tempos pra cá, estão se sofisticando e tornando mais difícil a navegação segura e tranquila pelas páginas e redes sociais.
Segundo dados da empresa de cibersegurança PSafe, o Brasil registra mais de 1000 tentativas de golpes financeiros na internet por hora. No primeiro semestre de 2022, foram mais de 5 milhões de tentativas de fraude – uma quantidade que representa o dobro das ocorrências de 2021!
Com essa crescente, fica claro que precisamos estar cada vez mais preparados para identificar os perigos e se comportar com segurança na internet.
Receber boletos virtualmente é um hábito comum: empresas enviam o boleto por email para facilitar o acesso e ainda diminuir o gasto com papel. O que seria uma prática sustentável se tornou uma brecha para criminosos, que se passam por essas prestadoras de serviço e criam boletos falsos. Ao efetuar o pagamento para um código de barras com outro destino que não seja o pagamento da fatura, o golpe é aplicado com sucesso.
A invasão ou clonagem de contas de WhatsApp se tornou um dos métodos mais comuns e lucrativos dos últimos tempos. Com acesso a todos os contatos, os criminosos se passam pelo dono do celular e passam a ter o caminho aberto para enviar mensagens para pessoas pedindo dinheiro. Por muitas vezes, quem recebe as mensagens não identifica que se trata de um golpe e acaba transferindo o dinheiro para uma conta de terceiros.
No caso do baiting (ou isca), os golpistas fazem uma oferta sedutora mas que não passa de uma armadilha. Ao atiçar a curiosidade, o usuário clica no anúncio para fazer um download de filme, por exemplo, mas o que está sendo baixado na verdade é um vírus, que pode danificar profundamente o dispositivo.
A lógica é semelhante ao Baiting: com uso de mensagens enganadoras, um e-mail ou um SMS de celular atrai o clique, que não leva para a página prometida. Na realidade, o dispositivo é invadido com a intenção de se obter todas as senhas possíveis, desde e-mails e redes sociais até mesmo bancos.
Pode parecer uma dica muito superficial, mas essa é a regra de ouro para qualquer atividade na internet. Precisamos estar vigilantes: assim, estaremos um passo à frente dos golpistas. Com esse pensamento constante, outras práticas serão ainda mais efetivas. Valorize seu clique: pensar que cada clique pode ser perigoso é um bom começo.
Para embasar e justificar a desconfiança, podemos nos habituar a sempre pesquisar as informações de determinado site. Há diversos sites que reúnem opiniões de outros consumidores sobre marcas e empresas, como o Reclame Aqui e o Consumidor.gov.br. Perceber que outras pessoas já reclamaram do serviço ou sofreram com algum golpe relacionado àquele site é um grande sinal de alerta.
Como a obtenção ilegal de senhas é um dos métodos mais comuns atualmente, manter uma segunda forma de verificação da sua identidade é dobrar a segurança. A maior parte dos acessos de login já possuem essa opção. Ao ativá-la, ter só a senha não será suficiente para acessar a conta, seja de e-mail, Whatsapp, bancos ou redes sociais. Será exigido uma outra forma de autenticação, como o envio de um SMS ou um outro código de segurança. Acessar suas contas pode se tornar mais demorado e menos prático, mas lembre-se: se é mais burocrático para os usuários, também será muito mais difícil para os golpistas.
Geralmente, usamos senhas de fácil memorização e replicamos as mesmas em diferentes acessos. Pode ser bom por um lado, mas também é um atalho para criminosos, que podem conseguir invadir diversos sites com a obtenção de uma única senha.
Um caminho para evitar esse problema é o uso de senhas muito complexas (com caracteres especiais, por exemplo) e específicas para cada site.
Memorizar isso tudo seria uma missão quase impossível e os gerenciadores de senhas fazem isso ser mais simples. Com um acesso a esse gerenciador, todas as senhas estarão disponíveis e prontas para serem usadas exclusivamente por você.
Por fim, o mais clássico de todos os meios de proteção. Ter um antivírus instalado no computador e no celular é sempre uma garantia extra de segurança. Podemos estar sempre atentos para não clicar em anúncios maldosos, mas mesmo assim as invasões podem acontecer. Ter uma barreira extra de segurança é sempre uma boa alternativa.
Falar de tantos perigos virtuais pode gerar alguns receios sobre o futuro, mas a tecnologia promove muitas outras ferramentas positivas para o planeta! Inovações são fundamentais para construir soluções indispensáveis para tempos mais sustentáveis para todos.
Por isso, se você deseja se proteger contra gastos inesperados, a solução é contar com a Órigo. Afinal, chega de susto no boleto de luz no fim do mês, com a energia solar, além de economizar mensalmente na conta de luz, você ainda ajuda o planeta.