Começou ontem (8 de fevereiro), em Natal (RN), mais um momento para discutir os rumos…
28 de fevereiro de 2018
Todo mundo teve a real percepção de que os preços de muitos produtos e serviços aumentaram demais nos últimos 3 anos.
Atividades simples como sair pra almoçar num restaurante, fazer as compras no mercado ou assistir um filme no cinema ficaram incrivelmente mais caras. A resposta está no preço da energia elétrica que disparou.
De 2014 a 2017, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia elétrica residencial teve um aumento de 56.1%, o que corresponde a uma média de 18.7% ao ano. Já o aumento na energia elétrica comercial foi de 61.4%. Esses aumentos aconteceram, principalmente, por três motivos:
Por falar em tributação, essa é uma das principais barreiras para a diminuição do valor das tarifas de energia elétrica no Brasil. Os impostos que são aplicados durante toda a cadeia de energia, desde a geração lá na usina até a distribuição em sua casa, chegam a 44.5%.
Ou seja, quase metade do que você paga na sua conta de energia vai para o governo em forma de impostos municipais, estaduais e federais, como o PIS/Cofins, o ICMS e a Contribuição para Iluminação Pública.
Para se ter uma base de comparação, segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), os impostos que são aplicados à energia elétrica no Japão chegam a 9%.
Alta carga tributária somada aos aumentos no preço da energia impactam toda a cadeia produtiva brasileira, desde pequenos comerciantes até grandes indústrias. Uma forma de minimizar esses impactos é você buscar outras fontes de energia, preferencialmente mais econômicas e que não agridam o meio ambiente, como a energia solar.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), atualmente o setor de energia solar cresce a uma taxa de 300% ao ano e, até o final de 2017, a estimativa de investimentos chegou a R$4.5 bilhões.