A gestão financeira é um item indispensável para todos os empreendedores que desejam garantir o…
12 de janeiro de 2023
Ao mesmo tempo que não sai das manchetes e da boca do povo nas ruas, está sempre acompanhada de siglas enigmáticas e números complexos. Entender melhor o que é a inflação é um convite para se ter um ano com mais organização e economia. Afinal, ela interfere diretamente no dia a dia de todos. Compreender o processo de aumento de preço e queda no poder de compra pode fazer toda a diferença para o planejamento financeiro da sua família ou do seu negócio.
E se atualmente esse fenômeno anda extrapolando as compras de mercado cotidianas e afetando outros compromissos, é um momento ainda mais importante para entender como a inflação afeta sua vida.
Se voltarmos no tempo com uma nota de R $100, não seria uma viagem totalmente perdida. Você conseguirá fazer um comparativo dos valores que eram cobrados na época para os que são cobrados atualmente. Hoje, devido à inflação, precisamos gastar R$ 750 para levar um carrinho de compras equivalentes aos mesmos R$ 100 em 1994 quando o Plano Real foi criado.
E a inflação é a responsável por essa grande diferença. Conceitualmente, é um índice que indica o aumento generalizado no valor de bens e serviços. Como a própria palavra já sugere, é sobre o que infla, incha e aumenta repentinamente. O exemplo da viagem no tempo demonstra uma comparação exorbitante, mas não precisamos ir tão longe para entender os impactos da inflação.
Num breve intervalo de tempo, seja de dias ou semanas, o preço das coisas no mercado pode variar consideravelmente. Se os valores aumentam e o valor e a quantia de dinheiro das pessoas se mantém, sente-se um impacto forte no poder de compra da população. Esse é o reflexo mais explícito dessa variação, que se apresenta mais sensivelmente nas compras de alimentos, mas, pode ir além dos supermercados.
Para os economistas, existem algumas ocasiões clássicas que estimulam o aumento dos preços de forma generalizada. Um desses motivos é o aumento na demanda, que acontece quando a procura por um produto é maior que a sua oferta disponível. Para equilibrar esse movimento, os preços acabam aumentando. O início da pandemia gerou um bom exemplo dessa situação: com medo do desabastecimento, o volume de compras de papel higiênico aumentou 211%. Assim, o preço desse item aumentou ao longo do período.
Mas essa é só uma das razões para a inflação aparecer. Outro motivo é o aumento do preço da matéria-prima de algum produto, como a gasolina. Se o preço do petróleo cresce por causa de alguma guerra, por exemplo, o preço da gasolina nos postos tende a aumentar.
Há ainda algumas outras razões que têm como consequência a inflação, como fatores naturais (secas extremas que afetam plantações), problemas logísticos e crises econômicas internacionais. No fim das contas, é uma situação que pode ser causada por uma série de motivos diferentes. E por ser tão abrangente, não se restringe a um ou outro produto do nosso dia a dia.
O supermercado é um termômetro muito usado para avaliar a mudança de preços, já que quem ganha até 2 salários mínimos gasta mais de 60% da sua renda com alimentação, por exemplo. Ainda assim, se o tomate aumenta mas o preço do leite diminui, é possível que a compensação faça o cenário ser de estabilidade. O conceito de inflação se define quando o crescimento de preços é generalizado – e não somente sobre alimentos.
Para diagnosticar se há inflação, é levada em consideração uma gama de tipos de produtos que fazem parte do cotidiano da população média. Esse conjunto é estabelecido a partir da alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação. Se a média de preços de produtos relacionados a esses setores da economia aumentam, a inflação se apresenta.
O paralelo feito sobre a diferença na compra no mercado de 30 anos atrás também vale para a conta de luz. A comparação com o passado recente também revela uma diminuição no poder de compra, ainda mais grave que a inflação! Nos últimos 20 anos, a tarifa média de energia elétrica subiu 4 vezes e meia (351,1%), enquanto a inflação ficou em 230,3%.
Os fatores que provocam o aumento na conta de luz são distintos da inflação, já que se conecta muito com crises hídricas recentes, por exemplo. Contudo, há uma outra relação entre esses aumentos, já que a energia elétrica entra na conta da produção de diversos produtos. Com energia mais cara, os produtos também tendem a aumentar de preço.
No fim das contas, encontrar saídas para economizar nesse contexto é fundamental. A compreensão do que acontece é o primeiro passo, para enfim avaliar saídas que contribuam com a economia no fim do mês. Aderir a serviços de energia solar que diminuem em até 10% da conta de luz mensalmente é uma das alternativas mais potentes. Clique aqui e calcule a economia na conta de luz com energia solar da Órigo na sua residência ou negócio.