Pequenas mudanças em seu cotidiano podem melhorar a organização das contas. Para isso, a gestão…
2 de maio de 2022
A gestão financeira é um item indispensável para todos os empreendedores que desejam garantir o sucesso de suas empresas. Independentemente do ramo de atuação ou do porte, saber administrar os recursos é fundamental para garantir o crescimento do negócio, bem como o fortalecimento dele para enfrentar momentos de crise.
E não se preocupe, você não precisa ser nenhum especialista para realizar a organização financeira da sua empresa. Neste artigo você encontrará dicas fáceis e aplicáveis para começar hoje mesmo. Acompanhe!
A gestão financeira pode ser definida como uma série de métodos, procedimentos e ações administrativas que permitem a uma empresa planejar, executar, analisar e controlar seus movimentos financeiros.
De forma resumida, é a busca pela eficiência do negócio em todos os seus aspectos, seja em recursos humanos, logísticos, operacionais ou de produtividade.
De acordo com a economista comportamental, Nayara Mota, a gestão financeira é importante para controlar os recursos de uma empresa. É por meio dela que o gestor conseguirá definir os limites do negócio, tanto para investimentos, quanto para despesas e custos.
"O empreendedor que não tem clareza do seu fluxo de caixa, deixa de ter métricas importantes para entender se o negócio está gerando lucro ou prejuízo. A depender do cenário, isso poderá levá-lo inclusive à falência", explica a especialista.
E isso não ocorre à toa. Um estudo feito pelo Sebrae, que analisou o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros cinco anos de vida, apontou que:
Ainda de acordo com Nayara, o controle das finanças também é importante porque contribui para a construção de uma gestão de crise.
"Se você sabe o custo do seu negócio, você terá mais facilidade para construir um caixa para eventuais emergências, como foi a pandemia", pondera.
Apesar de uma pequena empresa não funcionar exatamente como a miniatura de uma grande empresa, é importante que o empreendedor tenha conhecimento dos diversos aspectos que compreendem a administração de um negócio.
Um bom ponto de partida, segundo o Sebrae, é entender as frentes de ação que compõem uma gestão financeira:
Mais conhecida como contas a pagar e receber; a gestão do caixa nada mais é do que a administração das entradas e saídas relativas a vendas, prestação de serviços, pagamentos de fornecedores, salários, tributos, despesas etc.
É a administração que se faz separadamente quando a empresa decide expandir, modernizar, abrir novas unidades, comprar novas máquinas e equipamentos, entre outros.
Pouco falado, mas igualmente importante, a gestão de crise envolve a renegociação de prazos com clientes e fornecedores, dívidas em instituições financeiras, protestos, negativações, ações de execução, mas não só, é também a preparação para evitar essas situações.
Saiba mais: Gestão financeira: dicas para aliviar as contas em momentos de crise
Iniciar a organização financeira da sua empresa não é e nem precisa ser um bicho de sete cabeças.
De acordo com a economista comportamental, Nayara Mota, existem cinco passos simples, que você pode começar a dar agora mesmo e que farão toda a diferença no dia a dia do seu negócio. Confira!
Para fazer a gestão do caixa, você não precisa ter nenhum software sofisticado. Anote em um caderno ou em uma planilha o faturamento (tudo o que entrou) e subtraia o montante das despesas e dos custos de produção (tudo o que saiu).
Se o resultado for positivo, o seu negócio está gerando lucro. Agora, se o resultado for negativo, significa que você está tendo prejuízo. No segundo caso, será necessário entender quais despesas não estão permitindo fechar as contas da empresa no verde. Esse é o momento para pôr em prática a gestão de crise.
Apesar de representarem gastos, despesas e custos possuem conceitos diferentes. O primeiro, são os gastos necessários para fazer o negócio acontecer, por exemplo o aluguel, a conta de luz, o pagamentos dos funcionários, as despesas com contabilidade, o pró-labore e outros.
Já o segundo, está relacionado aos gastos de transformação do produto. De forma simples, se a sua empresa fosse uma estamparia, os custos representariam os tecidos, as embalagens, as linhas de costura e etc. Você já leu? Saiba como economizar energia na sua empresa com 4 passos simples
É muito comum que os empreendedores utilizem as suas contas pessoais para movimentar o orçamento da empresa. No entanto, isso é um grande erro.
Quando não se tem um controle rígido sobre o que é da pessoa física e o que é da pessoa jurídica, o dinheiro da empresa pode ser utilizado para consumo pessoal. Isso a longo prazo pode, inclusive, levar a sua empresa à falência. Portanto, separe a sua PJ da sua PF.
No início de muitos empreendimentos, é comum que todo o faturamento seja reinvestido na própria empresa e o pró-labore é igual a zero, até que se comece de fato a gerar lucro. Quando o momento dos lucros chegarem, defina o seu pró-labore, ou seja, o seu salário.
Isso mesmo, você precisa se perceber como um funcionário da sua própria empresa e que também precisa receber pelos serviços. Porém, é importante ter cuidado para que o seu salário não comprometa o orçamento da empresa. O valor do pró-labore deve ser compatível com o seu caixa.
Alguns empreendedores se esquecem de construir uma reserva financeira para o seu negócio, e quando um momento de crise chega, muitos acabam fechando as portas.
Para construir um caixa de emergência você precisa ter ciência do valor necessário para que a sua empresa possa sobreviver durante um mês (isto é, o valor total de seus custos e despesas, que já deve incluir o seu pró-labore) e depois multiplicar por 12.
O resultado significará o montante que você precisará guardar para manter o seu negócio funcionando durante um ano, mesmo que o mercado esteja desaquecido e as vendas estejam baixas.
Esta é uma dica que merece um capítulo inteiro à parte. Se você deseja ver o seu negócio prosperar de forma sólida, é fundamental saber fechar a torneira do desperdício, reduzindo gastos desnecessários e otimizando despesas e custos.
Se você já fez o seu fluxo de caixa em um caderno ou em uma planilha e já categorizou seus gastos, conforme mostramos nas dicas anteriores, o próximo passo é analisar esses itens mais a fundo.
Um bom exemplo são as despesas fixas, como a conta de luz. Às vezes, pode parecer difícil reduzir esse tipo de gasto, no entanto, existem alternativas que podem ajudá-lo, como os planos de energia solar da Órigo para sua empresa. Isso porque, ao adotar o modelo de energia compartilhada, você consegue economizar, 10% na conta de luz.
Saiba mais sobre: Energia Solar por Assinatura para empresas
Otimizar os gatos é um tópico fundamental para todas as empresas que desejam crescer. O empreendedor que entende essa dinâmica consegue encaminhar seus recursos para áreas mais estratégicas do negócio, como pessoas, infraestrutura, marketing e inovação.
Confira também: Como organizar as finanças pessoais e entrar em 2022 com mais economia?
Gestão financeira não é papo de especialista; é papo de empreendedor! Organizar os recursos financeiros da empresa é fundamental para garantir sua sobrevivência. Então, que tal começar agora mesmo com essas cinco dicas simples apresentadas pela Órigo?