Vista superior da Floresta Amazônica

Dia da Natureza: atitudes para fazer a diferença

Nos encontramos em um momento de muitos episódios degradantes na natureza: mudanças de temperatura constantes, desmatamentos na Amazônia, territórios indígenas ameaçados e biodiversidade correndo risco de extinção.

E se o ritmo continuar assim, o Cerrado pode chegar ao fim em apenas 30 anos – o que não deveria acontecer nem nos próximos séculos.

Hoje, com o aumento do número de pessoas, a urbanização e diversos mercados em expansão, a natureza não consegue suprir o nosso consumo. Por isso, avaliar os nossos atos e entender como realmente podemos ser ativos para amenizar a situação precisa ser um exercício constante.

Em 4 de outubro celebra-se o Dia da Natureza, o bem maior do ecossistema e a fonte da saúde planetária. A natureza remete a um conjunto de elementos responsáveis pela vida de todos os seres, e a má administração desses recursos pode desencadear uma série de problemáticas para a sociedade. 

Por essa razão, incentivar o diálogo sobre o uso dos recursos naturais de forma sustentável e preservar as nossas florestas é essencial. Se cada um fizer a sua parte, as chances de conseguirmos avanços para barrar esses acontecimentos serão maiores. Confira abaixo alguns exemplos de atitudes sustentáveis:

Atitudes para colaborar com a preservação da natureza

1. Exerça consciência socioambiental

A educação é base para entendermos como nossos atos podem de fato impactar o planeta. Construir um consciente coletivo é fundamental para que as ações se concretizem e os diálogos se expandam. Por isso, informe-se sobre o assunto, quando se conhece sobre os temas, é mais fácil construir uma rede de atividades significativas e não propagar fake news

Para colaborar com o desmonte das áreas verdes, também é preciso fiscalização e reforço governamental. Então, procure entender como as suas escolhas podem colaborar com isso. Um caminho está no voto eleitoral. Se possível, busque candidatos que se engajem nessa causa. As eleições também servem como um período para você estudar os cenários, tirar dúvidas e usar o seu poder de escolha de maneira proativa.

Solicitações coletivas, como abaixo-assinados e petições também são uma opção acessível para fazer a diferença. A Carta aberta dos Povos Originários do Brasil é uma das possibilidades ativas e de grande relevância contra a desertificação da Floresta Amazônica.

Você já leu? Crise hídrica: passado e presente, como ela pode afetar o seu dia a dia?

2. Colabore com o Terceiro Setor

Você sabia que atualmente restam apenas 12,4% da Mata Atlântica original? Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, entre 2019 e 2020, o desmatamento do bioma se intensificou em 10 dos 17 estados. Nesse período, 13.053 hectares foram desmatados, o equivalente a 130 quilômetros quadrados.

Os dados só nos comprovam o quanto é preciso respeitar a fauna e a flora dos locais em que estamos inseridos: preservar as áreas nativas e o bem-estar social das regiões e comunidades em torno de áreas verdes como, por exemplo, os povos originários. Mas, como uma pessoa que está, muitas vezes, longe dessa realidade pode colaborar? Conhecendo as organizações que defendem a causa. 

Há uma série de instituições que colaboram para a diminuição das mudanças climáticas com atitudes para preservar o meio ambiente e as comunidades locais. Em todas é possível contribuir, tanto com doações financeiras como com serviços voluntários. Algumas delas são: Greenpeace, FAS Amazônia, IPAM Amazônia, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto IPE e Instituto Nawa

3. Manejo responsável das florestas 

Segundo o DETER, do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), em agosto de 2021, 918 km² da Amazônia foram registrados com desmatamento. Hoje, além dos incêndios naturais por conta da seca, a grande maioria das áreas desmatadas são ocasionadas pelo agronegócio ou por construções.

Para controlar a situação, é preciso investir em políticas direcionadas à Amazônia Legal e no manejo responsável das florestas.

Segundo a pesquisa “Extensão Rural: práticas para o fortalecimento da agricultura familiar”, investir cada vez mais em desenvolvimento de projetos de agroflorestas é uma alternativa. E essa transição “agroecológica”, precisa acontecer gradualmente com “mudanças não apenas nas maneiras de manejo de agroecossistemas, contudo, primordialmente, de uma alteração na conduta e nos valores dos envolvidos, em suas relações sociais e em suas ações na intenção de conservar e melhor manejar os recursos naturais”.

Outra opção é fortalecer o debate sobre os quintais agroflorestais, que possibilitam o desenvolvimento sustentável, são fonte de renda, além de atuar como “manejo racional, devido à composição florística, à estrutura e à possibilidade de produção diversificada, auxiliando na segurança alimentar da família durante o ano”, já que o cultivo possui finalidade alimentar.

Você viu? Consumo sustentável: o que é e qual sua importância para o futuro?

4. Pratique o Consumo Consciente 

Atitudes sustentáveis também podem contribuir com a preservação do ecossistema. Considere comprar do pequeno produtor e incentivar a economia local. Você também pode optar por marcas e serviços que tenham relação com programas socioambientais e processos ecologicamente corretos.

Evitar o desperdício de energia é outra maneira de ajudar o planeta. A crise hídrica que estamos presenciando em 2021, com os reservatórios entre os níveis mais baixos de toda a história, é um dos episódios preocupantes que podem se tornar cada vez mais frequentes caso não haja planejamento e consciência.

Além de buscar maneiras de reduzir o uso no cotidiano, é importante usar suas escolhas para optar pelo melhor. Um exemplo é utilizar fontes renováveis como a Energia Solar, que, além de proporcionar economia na conta de luz todos os meses, não degrada o meio ambiente.

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5. Seu negócio também pode colaborar 

Assim como os cidadãos podem se juntar a organizações para colaborar como voluntários, uma empresa pode ser uma interlocutora ativa. E se o seu negócio contribuir com parcerias e investimentos? Essa é uma oportunidade de fazer o bem e ajudar possíveis clientes que também queiram contribuir de alguma forma.

O homem não é parte do exterior da natureza, mas sim integrante dela. Neste Dia Mundial da Natureza, lembre-se de que esse conjunto de atividades desenvolvidas para a sociedade e o planeta pode se tornar um hábito passado de gerações a outras gerações. Assim, construiremos um futuro em que a natureza pode florescer e não se degradar.

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