O Brasil possui um potencial enorme de geração de energia solar, uma fonte limpa e…
21 de junho de 2018
De acordo com números da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) 2017 foi o ano em que mais pessoas aderiram aos veículos movidos a eletricidade no mundo. Foram ao todo, 1 milhão de veículos, incluindo os híbridos, sendo que EUA, China e Noruega lideram o ranking.
Apesar de termos informação suficiente de que veículos que não utilizam combustíveis fósseis, como o óleo diesel e a gasolina, são muito mais ecoeficientes, menos poluentes e por isso, mais sustentáveis ao planeta, o número desse tipo de veículo vendido no Brasil, ainda não decolou.
O óleo diesel e a gasolina puros compõem, segundo dados de 2016 da Empresa de Pesquisa Energética, 73% da matriz veicular nacional. Essa dependência ficou mais evidente com a crise de abastecimento que se instalou após a paralisação dos caminhoneiros, em maio de 2018.
Hoje, existem pouco mais de 8 mil unidades de veículos elétricos rodando no Brasil. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Ou seja, 0,02% da frota total que circula no País.
Bem, como muitos temas complexos este é um que envolve uma série de políticas tributárias, de incentivo à produção e desoneração de partes e complementos veiculares. Outro entrave é a infraestrutura necessária para carregamento das baterias ao longo da malha rodoviária, principal formato de escoamento de produtos e logística no Brasil.
Para se ter uma ideia do preço de um veículo no País, segundo pesquisa de um site britânico em 11 países em 2016, o Brasil possuía o carro novo mais caro do mundo. Quando o assunto era abastecimento, ficamos em 4o lugar, atrás apenas do Reino Unido, Alemanha e Japão.
Já com relação ao preço dos carros eletrificados importados, os preços variam entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.
Existe, por parte do setor, a expectativa de redução na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros eletrificados de 25% para 7% com a implementação do Rota 2030, um novo regime para o setor automotivo que deve ser estabelecido por decreto do governo.
O Brasil possui um excelente potencial de geração de energia limpa e renovável, o que segundo especialistas, coloca o Brasil com enorme vantagem competitiva para a instalação de veículos elétricos ou híbridos.